Há pouco mais de um mês, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o uso da vacina Coronavac para crianças de 3 a 5 anos contra a Covid-19. Com adultos livres de máscara e circulando livremente com os filhos, a medida é urgente, na visenção de especialistas.
Atualmente, duas vacinas contra Covid-19 estenção autorizadas no Brasil para crianças: a versenção pediátrica da Pfizer, a partir de 5 anos, e a Coronavac, a partir de 6 anos. Agora, o grupo de 3 e 4 anos poderá receber o imunizante do Instituto Butantan.
Reunimos aqui tudo sobre essa nova etapa da luta contra o coronavírus.
Como será a vacinação e quando ela inicia?
Após a aprovação da Anvisa, o Ministério da Saúde recomendou que os estados comecem suas campanhas. O órgenção afirma que segue em tratativas para aquisição de novas doses ao admitir que o estoque de Coronavac está baixo. Para que isso não afete o início da nova campanha, as doses serenção distribuídas em etapas:
- Primeiro para as crianças com comorbidades, deficiências e indígenas
- As de 4 anos vêm na sequência
- E, por último, as mais novas, de 3 anos
Na cidade de Senção Paulo, a primeira fase começou no dia 20 de julho. O Rio de Janeiro foi a primeira capital a iniciar a distribuição, segundo a Agência Brasil. Na sequência, entraram no esquema Senção Luis (MA), Manaus (AM), Salvador (BA), Fortaleza (CE), Belém (PA) e Boa Vista (RR).
é preciso informar-se sobre esse calendário nos postos de imunização de sua cidade.
Qual esquema de vacinação?
A dose para essas crianças continua a mesma já adotada para outras idades. Senção duas picadas de 0,5 mL, com o intervalo de 28 dias. Esse método é comum em imunizantes com vírus inativado, como a Coronavac e a vacina da gripe, por exemplo.
Vacina não é por peso, como alguns medicamentos. O que é avaliado é se uma dose menor pode ser eficaz na produção de anticorpos, explica Isabella Ballalai, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm).
Por que a Coronavac? Qual a eficácia dessa vacina?
A Anvisa decidiu acolher o pedido do Instituto Butantan com base nos dados apresentados no Chile – país que está a frente desse tipo de pesquisa na América Latina.
Lá, foram observadas cerca de 490 mil crianças dessa faixa etária entre dezembro de 2021 e fevereiro de 2022 (época do surto de a”micron). A eficácia estimada da vacina foi de 64,6% contra hospitalização por Covid-19, e 69% na prevenção de admissenção em Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
O risco de internação foi reduzido em 55% dessas crianças, afirma Alberto Chebabo, infectologista do Laboratório Sérgio Franco, da Dasa, e presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI). Esses dados senção suficiente para evitar mortes e casos graves nesse grupo que está desprotegido.
Sobre quanto tempo dura essa proteção, ainda é preciso de mais observação – o que é seguro dizer agora é que ela protege durante seis meses, informa Chebabo.