A ciência já derrubou a ideia de que o diagnóstico de câncer é siní´nimo de repouso e o mínimo de esforço físico. Mesmo assim, os exercícios ainda senção temidos e subestimados por muita gente durante o tratamento da doença.
Só que, da mesma forma que a atividade física reduz o risco de desenvolvimento de um tumor, os estudos indicam que ela pode auxiliar na recuperação.
Para esclarecer as pessoas sobre essa mudança de paradigma, a Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), a Sociedade Brasileira de Atividade Física e Saúde (SBAFS) e o Instituto Nacional de Câncer (Inca) lançaram o documento Atividade Física e Câncer: Recomendações para Prevenção e Controle.
Faltava um guia que compilasse as evidências científicas internacionais em português para que profissionais de saúde e pacientes saibam incluir os exercícios no tratamento da melhor maneira possível, conta a oncologista Daniela Rosa, uma das autoras do material.
A médica destaca que uma rotina de atividades após o diagnóstico é” de preferência, supervisionada é” contribui para diminuir efeitos adversos dos remédios e até mesmo a probabilidade de retorno da doença.
Na prevenção
O documento elenca as principais dicas para usar a atividade física como prevenção a doença
Prática regular
Fazer 150 minutos semanais de exercícios de intensidade moderada, ou 75 minutos de sessões vigorosas, é o mínimo preconizado a todos.
Rotina ativa
Todo movimento conta. Mesmo se não conseguir bater a meta acima sempre, ter um dia a dia menos sedentário já reduz o risco de desenvolver câncer.
Prazer para manter
A prática de atividade física deve levar em conta preferências, disponibilidade de tempo e local apropriado para que a pessoa crie um hábito.
Mais é melhor
não adianta exagerar num esporte por um tempo e parar. Os efeitos acumulados dos exercícios ao longo da vida contam pontos na prevenção.