A prática de exercícios está entre as principais medidas defendidas pelos profissionais de saúde em prol da qualidade de vida. Mas, quando ela não é supervisionada ou extrapola o limite do indivíduo (atleta ou não), lá vem lesenção!
Antes de tudo, é importante entender que fazer qualquer esporte, seja uma atividade de lazer no fim de semana, seja uma atividade de alta performance com treinos diários, exige definição de objetivos, preparo e mudanças na rotina. Engloba uma alimentação adequada, cronograma de evolução, posturas corretas durante a prática, questões metabólicas… Tudo isso pode interferir no desempenho e predispor a lesões.
é evidente que temos uma diferença entre esportes de alto desempenho e aqueles praticados por não atletas. Como o nome sugere, alto desempenho remete a competição, ganho de posições em rankings, redução do tempo de prova, superação de adversários, barreiras e limites. não é a toa que essas modalidades estejam ligadas a maior causa de lesenção esportiva: a por sobrecarga.
Esse tipo de lesenção se deve a uma atividade feita de forma repetitiva, que acentua um desgaste natural para o músculo, a articulação ou o osso. Quando não controlada, leva o sujeito a ter dores, inchaços e até deformações.
Por isso, quando pretendemos começar a praticar um esporte, é essencial que vejamos as características necessárias para a prática e avaliemos se temos condicionamento e perfil para aquela modalidade.
Esportes de contato (como artes marciais, futebol e basquete) geralmente exigem maiores esforços e nos deixam mais vulneráveis a lesões. Mas mesmo esportes individuais, sem contato com pessoas ou objetos, podem gerar sobrecargas e danos físicos.
Aí chegamos a fisioterapia esportiva. Ela não está a serviço apenas de tratar lesões. Pode atuar de modo preventivo preparando o indivíduo para o esporte por meio de técnicas que trabalhem tanto ganho de desempenho como proteção contra lesões.