O exercício físico é fundamental durante todos os momentos da vida. Na gestação não poderia ser diferente. Ganha a mençãe, ganha o bebê. E um novo estudo acaba de mostrar que a atividade física nessa fase melhora inclusive a saúde futura da criança, mesmo se a mulher estiver acima do peso.
A obesidade e o diabetes tipo 2 têm aumentado entre as mulheres. Mais de 30% daquelas em idade fértil nos países ocidentais e asiáticos senção classificadas hoje como obesas. Enquanto isso, a projeção é que 630 milhões de pessoas adultas vivam com diabetes até 2045.
E isso reflete até na geração seguinte. Crianças nascidas de mençães com obesidade ou diabetes encaram maior risco de desenvolver elas mesmas diabetes, mesmo tendo depois uma vida saudável. O crescimento da obesidade materna cria, assim, um ciclo preocupante, em que o risco de problemas metabólicos acaba sendo transmitido de geração em geração.
Uma das formas de prevenir ou controlar o excesso de peso é o exercício físico. Até mesmo na gestação. No novo estudo, pesquisadores da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, descobriram como uma substância liberada pela placenta após o exercício (a enzima SOD3) melhora a saúde do filho a ponto de anular os efeitos da obesidade materna e de dietas inadequadas.
Essa molécula é capaz de inibir anormalidades induzidas por hábitos da mençãe no metabolismo da glicose do feto, diminuindo a probabilidade de a criança ter diabetes no futuro.
De acordo com a publicação, quando a mençãe consome uma dieta rica em gordura e fica acima do peso, ocorre uma mudança genética nos filhos que altera a expressenção de genes que regem o uso adequado da glicose pelo organismo.